quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ma passion

Comecei a cursar essa semana uma aula chamada "Cinema Francês: minha paixão". As pessoas acham que eu invento a segunda parte, mas não, é assim mesmo. Ou seja, a matéria era perfeita pra mim. Porque só a França pra me fazer despencar todas as terças pra PUC...

Essa semana começamos com "Os guarda-chuvas do amor" (Les parapluies de Cherbourg)de Jacques Demy, 1964. O professor do dia (cada dia é um que dá uma "palestra") era um chatinho ortodoxo que quis nos convencer que esse filme era sensacional (além de achar que a melhor forma de avaliação era um trabalho monográfico de 10 a 12 páginas (y)). O problema das pessoas que gostam de um filme e veem o que poucos veem é a extrema capacidade de estragar qualquer coisa que nos surpreenda. "Essa aula deveria ter sido patrocinada pela Kleenex. Não é por causa da gripe suína, mas é que da última vez que eu passei esse filme na UFF, lágrimas rolaram." "É um final trágico." Foram frases suficientes pra estragar o filme.
Pra início de história eu não acho Jacques Demy sensacional. Quando houve uma mostra dele na UFF nem achei lá essas coisas. Bons filmes, certamente. Mas nenhum Truffaut, nem Godard. **pausa para divagação: aliás, achei um ABSURDO não ter Truffaut entre os diretores, só numa bibliografiazinha. fica o recado de indignação aqui.** "Os guarda-chuvas..." é um filme cantado, o que irrita nos primeiros cinco minutos e em todas as cenas mais sérias. Apesar do nome alegre (na tradução tipicamente equivocada brasileira) e da entrada colorida, não é um filme feliz. Mas nada para se desabar em prantos. Não sei se é a minha falta de coração ou se é um fato.
Não estou dizendo que é um filme ruim: pelo contrário. É um filme muito bom. Mas a expectativa dos outros acaba pesando sobre meu julgamento. Felizmente, para as 5 pessoas que me leem - que não viram ainda! -, esse é um filme relativamente fácil de encontrar (afinal, ele ainda é francês!). Mais, alors, un petit peu pour vous:



***

O mais engraçado foi o professor "mentiroso". Inicialmente ele diz que não falará nada sobre a Nouvelle Vague, logo depois faz um discurso sobre as oito características do movimento. Depois, pergunta quem está ali (na sala entupida de gente) sem estar efetivamente matriculado. "Não tenham medo, podem levantar a mão." Os 11 corajosos foram gentilmente expulsos das próximas aulas (sem ironias). Antes de passar o filme ele perguntou quem já havia visto o filme e apenas meia dúzia das pelo menos setenta pessoas presentes se pronunciou. Diante da resposta pouco representativa, ele pergunta se pelo menos já tínhamos ouvido falar. Resolveu perguntar quem ali nunca tinha ouvido falar do filme. Novamente disse para não termos medo. Quando um corajoso levantou a mão, o professor, com suas firulas suaves perguntou "porque você se inscreveu no curso?", na minha cabeça um educado what-the-fuck are you doing here, idiot?. Mas o menino, simplório, respondeu que tinha ido pelo nome do professor na inscrição. Foi divertido.

Semana que vem tem mais lá na PUC. E, com sorte, mais aqui também.


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Jacques Demy extra: Amour, Amour do Pele de Asno, também com Catherine Deneuve e com a sensacional arara azul - e o homem-smurf.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Tout égal.... ça ne marche pas bien.

Então. Na onda "tudo igual", quem copiou quem, etc. Bom, aqui é ÓBVIO quem copiou quem. Será que foi uma homenagem? Bom, independente, não estrague uma música do The Doors!

(ao vivo e eu não consigo ver -ouvir!- a qualidade do áudio)

(do show, ótimo, por sinal)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Tout égal? Ça m'est bien égal! (rien de rien!)

Repare:





não é um caso "poteito-potato".

domingo, 4 de janeiro de 2009

il y a un an...

Resoluções de ano novo. Tenho três esse ano: ir a França, monopolizar Bernardo por pelo menos mais 12 meses e que dê tudo certo na Réptil (aliás, é amanhã!).Mentira, eu tenho mais uma, mas é mais relativa ao ano que vem, e depende de outras coisinhas.

maaas, ano passado, as coisas não foram bem assim. como foram:

flashback

Bom, e como ficaram as coisas, então?

1- Eu me tornei um pouco mais sociável, embora um tanto mais impaciente com as pessoas que habitam esse mundinho.
2- Para a França, falta dinheiro. Mas está seguindo seu curso, pelo menos.
3- O Vaude não ficou famoso. Aliás, o mais perto que ele chegou de ser famoso foi no trabalho de processos gráficos que foi rejeitado devido ao Paint.
4- Meus livros? RÁ! Nem sinal deles.
5- Vaudeville foi digitalizado! Em novembro, quase que não dá tempo, mas foi!
6- Bush explodiu (e não apenas saiu da presidência do mundo, mas também quase - e pena que ficou no quase - levou sapatadas!), que venha Obama! E quanto as coisas pessoais, eu nem lembro o que eram... mas provavelmente não aconteceu.
7- Eu quis produção editorial, eu estou em produção editorial com um estágio fantástico a ser começado. Isabela se vendeu pro jornalismo.
8- Minha banda: tem integrantes, pelo menos. Mas ainda não saiu exatamente do virtual, só ligeiramente.
9- Nada de silverchair no brasil. u.u
10- Logo, o citibank é mais acessível do que qualquer outro lugar onde o silverchair tenha se apresentado esse ano.
11- Eu ainda não tenho o Daniel Johns só pra mim, mas ele se separou da esposa nojentinha dele no início do ano passado. É um primeiro passo.
12- Duas publicações? Minhas obras literárias esse ano se resumiram em trabalhos toscos pra faculdade.
13- Manuela e Júlia estão aqui, mas em 2009. Aliás, Júlia já foi e esse ano devido a problemas de logística, a gente não se encontrou. Manuela ainda vai dar. ;D
14- Eu não vi mais Larissa esse ano, mas isso não me preocupa mais.
15- Eu ainda quero mais atenção.
16- Eu ainda quero muita coisa.

Aliás, pra 2009, tô aceitando doações para minha viagem à França.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

de nouveau, de nouveau.

Tá ficando chato.


mas com adendo:

FELIZ ORTOGRAFIA NOVA.

aproveitem o último dia do trema.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Noël, de nouveau

então. não consegui meu chocotone de nutella com cobertura de chocolate ao leite e castanha de caju da beira mar, e nem a deliciosa rabanada de nozes. é burrice de uma confeitaria perder mais tempo fazendo panetone e chocotone tradicional se ele possui no cardápio NUTELLA. mas enfim. surgiram planos de última hora no natal e o divertido é que pessoas que têm pessoas na europa e não estão lá estarão lá tb. ó, identificação.

aluguei 5 filmes do tio Woody pro meu natal. =D e meu almoço vai ser cachorro quente. como sempre, um típico natal.

esse ano não vou criar estorinhas mórbidas de natal, não. tô preocupada demais em engordar tudo o que nos meus dias de pseudo anorexia eu não emagreci. (Y)

contagem regressiva pro novo acordo ortográfico!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

oui?

pour écouter - strokes, reptilia.