segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Le derière jour de l'année




Pra mim, a maneira perfeita de se passar o ano novo.


. ***


É comum Luísa dizer "eu ODEIO", com ênfase. Mas nesta época, a ênfase é total e verdadeira até o fim. Natal, Ano novo e aniversário, tudo junto, em 9 dias. Natal vcs já perceberam que eu não gosto. Aniversário perto de Natal é o ó. Agora, Ano novo é pior.

Lista de pour quois
(ou seria parce ques?)

Corrida de São Silvestre quer coisa mais chata? o início é até ligeiramente divertido, com gente louca fantasiada e talz. Depois é um saco, com um bando de quenianos disputando com brasileiros, tudo gente feia. ¬¬ . Esse ano, pelo menos, as corridas feminina e masculina são ao mesmo tempo. e o divertido (leia-se ridículo) é a emoção que passam os cometaristas da Globo, qd não há emoção alguma.

Show da Virada "criança esperança" fora de época não (pseudo)altruísta. os artistas (nem dignos desse nome são) são HORRÍVEIS. A nata do popular ruim.

Contagem regressiva/esperanças 5, 4, 3, 2, 1 (sorrisos abertos demais) Feliz ano novo! ¬¬ como vi no nick de uma amiga minha "só muda o calendário, minha gente".

Promessas Esse ano eu vou... não cumprir promessas. é isso.

Fogos odeio barulho, não vejo corações, palmeiras, palavras, estrelas, nada disso. e ainda acho que eles estão vindo em cima de mim.

*Dia Primeiro

falta um dia pro meu niver, u-hul (acho, inclusive, que a festa toda é, na verdade, uma comemoração de véspera do niver de Luísa, mas eles não querem demonstrar isso. u.u)

Primeiros "assista agora o primeiro comercial de 2008" "o primeiro jornal" "o primeiro bebê" "o primeiro assassinato"

carnaval mal deu tempo pra neguinho se curar da ressaca e neguinhoutro já fala de carnaval. tem dó. (outra época que Luísa ODEIA com ênfase)

Jornal notícias: "primeiro bebê do ano" "fogos em copacabana/ qualquer outro lugar importante" "garis limpando a praia de manhã" "acidentes com fogos" "mortos na noite de reveillon". não tem espaço pra mais nada. nem precisa ver o jornal. u.u

Luísa falando da previsibilidade do ano novo é outra coisa que não falta nesses dias.


Enfim, ano novo é só mais motivo pra festa (citando sílvia). mas não tem rabanada.


Feliz amanhã pra vcs. =*




je n'écoute rien!

sábado, 29 de dezembro de 2007

On cherche

Ontem. 4 pessoas adentram uma locadora de vídeo: Manuela, Luísa, Sílvia e Bernardo. Luísa ouve um dos funcionários ao telefone "vc já viu 'eu os declaro marido e larry'? é um filme muito bom mesmo.". Luísa faz cara de nojo e pensa:
"é, aqui não é a aldeia do video. não confio nesse cara de jeito nenhum."
Ela e Bernardo correm pra seção "cult e clássicos", por eles, sairiam dali em 5 minutos. Mas Júlia, a 5ª pessoa que ficara em casa, havia pedido suspense. Eles não estavam levando o gênero muito em consideração, mas levando ela em consideração. Logo, nem clássico, nem cult. Fora o número excessivo de
"esse eu já vi"
vindo especialmente de Bernardo e Luísa, algumas vezes de Manuela, mas nenhuma de Sílvia (ela queria mais era ir embora, to the hell with the kind of movie). Até que o funcionário da loja (é, aquele mesmo)resolve ajudar.
"Não, não precisa" disse Bernardo.
O tio insistiu. Bernardo:
"não, obrigado"
Pra quê?
"Não" pra ele é a mesma coisa que "sim, por favor, me ajude, pelamordedeus":
"que tipo de filmne vcs procuram?"
"nem isso a gente sabe" diz Luísa em frente à prateleira cult.
O funcionário, muito solícito *cof*, começou a mostrar filmes da dita cuja:
"esse é muito legal."
entregando um filme europeu (prateleira cult = filmes de fora dos EUA, Inglaterra ou Brasil - basicamente filmes europeus)a Bernardo. Ele lê. Luísa desconfia e provavelmente descartará qualquer filme oferecido pelo carinha - a menos que tenha Johnny Depp, Scarlett Johansson, Selton Mello ou Audrey Tautou ou que ela quisesse ver anteriormente. Dito e feito. Quando ela leu, descartou. Era diário de um adolescente sueco (eu acho), mas Leonardo de Caprio é mais bonito que o cara do filme. Luísa olhava com nojo pro cara, mas procurava não ser tão rude. Ele mostrava o filme e Luísa
"muito católico"
"olha a referência de filme do ator ¬¬"
"olha, Bernardo, engenheiros" (eram médicos - criando antipatia de Bernardo pelo filme, ele odeia engenheiros)
funcionário:
"esse filme é uma história real que chocou um país inteiro"
Luísa:
"Estados Unidos?"
funcionário:
"é."
Luísa *revira os olhos*
"Tudo choca eles"
Após 666 filmes e várias horas, o carinha da locadora sugere, adivinha o quê?? Sim, "Eu os declaro marido e Larry". Aí Bernardo fez cara feia, que culminaria num discurso anti-Adam Sandler já do lado de fora. Luísa , além da cara de nojo, fez uma cara satisfeita do tipo "não disse?" (ela havia dito que não confiava nele, baixinho). Manuela disse que já tinha visto o filme e que era legal. Mesmo assim era o "alguém já tinha visto", além de não ter mudado opiniãode Luísa. Íam levar, então, "A janela secreta" (que Luísa chamou de "Janela indiscreta"), porque tinha Johnny Depp e segundo ela:
"Johnny Depp só faz filme bom"
Este comentário foi rapidamente refutado por Bernardo, dizendo que ele fez o último "Piratas do Caribe". Luísa deu a tréplica :
"ele disse que só faria se tivesse o carinha do Rolling Stones. Ele fez, o Johnny topou. ".
Luísa ganhou. Sílvia estava impaciente. Manuela, como sempre, de bom humor. Olhando o computadorzinho da locadora, no top 20 estava "Perfume". Luísa quis pegar "Perfume". Ela leu as 3 primeiras palavras da sinopse "França: século XVIII", não leu o resto e intimou o resto a levar o filme:
"é na França. e a Ju quer suspense!"
Levaram. Viram. Gostaram/adoraram. O carinha da locadora na hora do pagamento olhou feio pra Luísa. Não entendi o porquê.


Júlia e Manuela se foram. Luísa está triste. Como assim só ano que vem? ¬¬



j'écoute Soundgarden - Holy water

Holly water is rusting me!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Bonne Noël!

Resolvi falar um pouco aqui sobre essa linda época do ano. Tanto amor, tanta solidariedade, tanto presente, tanta rabanada! Resolvi contar a história de 4 pessoas e seus melhores natais!




Maria Ingasgha




Maria adorava Natais desde sempre. Embora o Papai Noel não habitasse mais seu mundo da imaginação, ela ainda achava o Natal a melhor época do ano. Não era pra menos, a menina a-ma-va rabanada. Sua mãe sempre a alertava, mas ela comia mais de uma dúzia dia 24, o que acarretava sempre piriris no dia 25. Mas Maria não ligava. Todo ano era a mesma coisa. Até que um Natal, ela não passou da 8ª rabanada. Havia algum ingrediente estragado, leite de vaca louca, ovo de galinha com gripe aviária, todas foram hipóteses. Maria logo caiu dura, morta, tadinha, de infecção alimentar (ou isso o médico disse, mas ele só queria era saber de participar do amigo oculto do plantão de natal). Por sorte, ninguém mais na casa comeu, pois Maria gritara "esse ano é tudo meu!", tornando-se, por acaso, uma heroína na família.


descanse em paz, Maria.


Josefa Pakithaloka



Josefa também adorava Natais. Mas ela gostava era dos presentes. Todo ano sua família, de poder aquisitivo pouco favorável, juntava dinheiro para comprar-lhe presentes, já que ela era a única filha/sobrinha/neta que não fora vítima de bala perdida quando viviam em lugar desfavorável, nas épocas das vacas magras. Neste ano de 1993, ela pedira o boneco do Fofão e o boneco da Xuxa (sua intenção era secretamente fazê-los copular e ver se nascia o ídolo perfeito das crianças e com isso ganhar muito dinheiro, para ter mais brinquedos). Com muita dificuldade, seus familiares compraram os bonecos. Os olhinhos de Josefa brilhando era a recompensa que eles queriam e conseguiram. Infelizmente, sua alegria durou pouco. Enquanto dormia, naquela noite de Natal, a boneca Xuxa arrancou a cabeça do boneco Fofão e dali retirou a tal faca que não era lenda (vide essa história real) e degolou a pequena Josefa.A boneca, aliás, nunca mais foi encontrada (escondam suas crianças!). Foi uma tristeza geral para a família, que enterrou a última herdeira (era o que pensavam, pois uma das tias estava grávida de um "one noght stand").


justiça será feita, Josefa.


João Segonha




João era um menino feliz em uma família feliz que idolatrava o Natal. Sua alegria era esperar o Papai Noel, a ansiedade e medo (sempre escondidos). Seu pai todos os anos se fantasiava de Bom Velhinho para fazer a alegria da criança. A ausência da figura do pai era sempre justificada pela mãe com "seu pai tá no banheiro, foi a rabanada", "foi à missa do Galo", "foi buscar cidra", "foi à farmácia". Naquele ano, as coisas foram diferentes. Deixado com a tia-avó na sala (esta que tinha instruções específicas de não deixar o menino entrar no quarto deles, além de 104 anos bem vividos e um aparelho de surdez mais surdo que ela - um novo seria seu presente de natal), quando ela dormia enquanto balbuciava coisas sobre a novela que passava, ele não agüentou para ver seus pais. Resultado: o pequeno João descobriu 3 coisas naquele Natal, que Papai Noel não existia, de onde vem os bebês e que seu pai realmente ia à farmácia, mas era antes do Papai Noel chegar. Agora casado, João quase surtou quando sua esposa quis surpreendê-lo com uma lingerie natalina. Pediu o divórcio.


João nunca mais foi o mesmo.

Cristóvão Lapônia




Cristóvão sempre ajudava as crianças no Natal. Tinha uma ONG natalina, que arrecadava o ano inteiro para distribuir presentes para os mais necessitados. A única frustração do jovem era não ser inverno, como todos viam nas telas de TV, até porque ele próprio era calorento e odiava o verão. Naquele ano resolvera alugar uma fantasia de Papai Noel com um dinheirinho que havia sobrado, mas não tinha dinheiro para comprá-la. Sem ter quem usar a tal fantasia, Cristóvão se transformou no Papai Noel do hemisfério norte num calor fluminense. ele começou a suar e suar, perder muito líquido. Mas não podia tirar a roupa e estragar o sonho daquelas crianças. Foi até o fim. Acabou sendo levado ao hospital público com desidratação braba. o cinto emperrara e Cristóvão não conseguia tirar a roupa. Sugeriram rasgar. Ele prontamente recusou "é alugada, porra, não posso pagar". E nem ninguém ali podia também. Nem injetar soro podia, porque a roupa não deixava. Morreu às 17h do dia 24 de dezembro, num hospital pública (suspeita-se que a hora não era essa, disseram que o relógio estava parado).


Cristóvão morreu dando




Feliz Natal! ;D

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

maintenant, monsieur Cornell




demain. ;D


je remercie la maison de Isabela pour cet(te) show.


j'ecoute Los Hermanos - Horizonte distante
(Deixa chris pra amanhã ;D)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

moi, je suis desolée

oh, mon dieu!

Vaudeville vive, agora plenamente! sim, pq sua história está completa, desenhada e arte finizada! ;D

tô de namorado novo. huhu não que isso seja legal. aliás, tô torcendo pro antigo voltar. quem sabe?

férias! será?? ainda falta paulo vaz, o chaveirinho 666.

acho que não tenho história corrida pra contar. mas pediram pra eu atualizar (mentira!). qualquer diz dia eu conto a história do capeta pra quem não conhece. e pra quem me conhece, pare de se perguntar "mais uma história de capeta?" (essa é mais pra larissa ;D).


AH! faltam 6 dias pro show mais esperado da minha vida!!!
bon soir, mon amour Chris Cornell. s'il vous plaît, ne chante pas en français! ton français est terrible!!


pour les oreilles Soundgarden incessant mace