Maria Ingasgha

Maria adorava Natais desde sempre. Embora o Papai Noel não habitasse mais seu mundo da imaginação, ela ainda achava o Natal a melhor época do ano. Não era pra menos, a menina a-ma-va rabanada. Sua mãe sempre a alertava, mas ela comia mais de uma dúzia dia 24, o que acarretava sempre piriris no dia 25. Mas Maria não ligava. Todo ano era a mesma coisa. Até que um Natal, ela não passou da 8ª rabanada. Havia algum ingrediente estragado, leite de vaca louca, ovo de galinha com gripe aviária, todas foram hipóteses. Maria logo caiu dura, morta, tadinha, de infecção alimentar (ou isso o médico disse, mas ele só queria era saber de participar do amigo oculto do plantão de natal). Por sorte, ninguém mais na casa comeu, pois Maria gritara "esse ano é tudo meu!", tornando-se, por acaso, uma heroína na família.

descanse em paz, Maria.
Josefa Pakithaloka

Josefa também adorava Natais. Mas ela gostava era dos presentes. Todo ano sua família, de poder aquisitivo pouco favorável, juntava dinheiro para comprar-lhe presentes, já que ela era a única filha/sobrinha/neta que não fora vítima de bala perdida quando viviam em lugar desfavorável, nas épocas das vacas magras. Neste ano de 1993, ela pedira o boneco do Fofão e o boneco da Xuxa (sua intenção era secretamente fazê-los copular e ver se nascia o ídolo perfeito das crianças e com isso ganhar muito dinheiro, para ter mais brinquedos). Com muita dificuldade, seus familiares compraram os bonecos. Os olhinhos de Josefa brilhando era a recompensa que eles queriam e conseguiram. Infelizmente, sua alegria durou pouco. Enquanto dormia, naquela noite de Natal, a boneca Xuxa arrancou a cabeça do boneco Fofão e dali retirou a tal faca que não era lenda (vide essa história real) e degolou a pequena Josefa.A boneca, aliás, nunca mais foi encontrada (escondam suas crianças!). Foi uma tristeza geral para a família, que enterrou a última herdeira (era o que pensavam, pois uma das tias estava grávida de um "one noght stand").

justiça será feita, Josefa.
João Segonha

João era um menino feliz em uma família feliz que idolatrava o Natal. Sua alegria era esperar o Papai Noel, a ansiedade e medo (sempre escondidos). Seu pai todos os anos se fantasiava de Bom Velhinho para fazer a alegria da criança. A ausência da figura do pai era sempre justificada pela mãe com "seu pai tá no banheiro, foi a rabanada", "foi à missa do Galo", "foi buscar cidra", "foi à farmácia". Naquele ano, as coisas foram diferentes. Deixado com a tia-avó na sala (esta que tinha instruções específicas de não deixar o menino entrar no quarto deles, além de 104 anos bem vividos e um aparelho de surdez mais surdo que ela - um novo seria seu presente de natal), quando ela dormia enquanto balbuciava coisas sobre a novela que passava, ele não agüentou para ver seus pais. Resultado: o pequeno João descobriu 3 coisas naquele Natal, que Papai Noel não existia, de onde vem os bebês e que seu pai realmente ia à farmácia, mas era antes do Papai Noel chegar. Agora casado, João quase surtou quando sua esposa quis surpreendê-lo com uma lingerie natalina. Pediu o divórcio.

João nunca mais foi o mesmo.
Cristóvão Lapônia

Cristóvão sempre ajudava as crianças no Natal. Tinha uma ONG natalina, que arrecadava o ano inteiro para distribuir presentes para os mais necessitados. A única frustração do jovem era não ser inverno, como todos viam nas telas de TV, até porque ele próprio era calorento e odiava o verão. Naquele ano resolvera alugar uma fantasia de Papai Noel com um dinheirinho que havia sobrado, mas não tinha dinheiro para comprá-la. Sem ter quem usar a tal fantasia, Cristóvão se transformou no Papai Noel do hemisfério norte num calor fluminense. ele começou a suar e suar, perder muito líquido. Mas não podia tirar a roupa e estragar o sonho daquelas crianças. Foi até o fim. Acabou sendo levado ao hospital público com desidratação braba. o cinto emperrara e Cristóvão não conseguia tirar a roupa. Sugeriram rasgar. Ele prontamente recusou "é alugada, porra, não posso pagar". E nem ninguém ali podia também. Nem injetar soro podia, porque a roupa não deixava. Morreu às 17h do dia 24 de dezembro, num hospital pública (suspeita-se que a hora não era essa, disseram que o relógio estava parado).

Cristóvão morreu dando
Feliz Natal! ;D
8 comentários:
a primeira historia fico mmmto boa
as 4 ficaram lgl...mas a primeira ta joinha xD
feliz natal lindinha
e bjão
Impressionante até onde a imaginação de uma criança vai..
Acho que vc deveria parar de ver padrinhos mágicos..ou melhor... nada de especiais da XUXA no próximo natal, viu mocinha!!!???
ahsuahsuahsuahsuashuashausash =P
... É, depois de muuita reflexão cheguei à conclusão que vc realmente não GOSTA do NATAL
( Auto-Explicativo)
Mais uma coisa;
Muitoooooooooooooooooo bons os desenhos!!!!
xD
Feliz Natal pra ti!!!
Beijão
histórias alegres de ano-novo? hmmm
adoreeei! hahaha
o desenho da menina degolada ficou excelente, vc se superou =)
(só uma coisa: seria joão vaude parafinado?!)
escreva mais dessas, ficaram realmente legais!
feliz natal =)
adorei, adorei!
esses serão os contos natalinos que preencherão as noites de natal dos meus filhos. aliás, luísa será a produtora de todos os entretenimentos culturais deles. a começar por vaudeville!
yupii.
a segunda, com o fofão e a xuxa está ótema! e os desenhos engraçadíssimos. =D
luísa se superanuuu
acompanho a carreira desde os primórdios, de paradoxal ;~~~
luísa, 2008 é nosso. HAHAHAHA :*
TE AMO
Tive medo, mas adorei as historias, mostram o verdadeiro espirito do natal ^^
Ainda seras uma grande escritora infantil.
Bjs
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